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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Desembargador anula eleição de reitor da Uema

Nesta segunda-feira, 24, o desembargador Raimundo Melo declarou nula a eleição para a formação da lista tríplice para escolha do reitor da Universidade Estadual do Maranhão, ocorrida no ano de 2010.
A anulação das eleições deu-se em uma decisão originada de mandado de segurança, onde uma professora concorrente para o cargo de reitora questionou a impossibilidade de o atual reitor – José Augusto Silva Oliveira – participar do processo eleitoral, em razão de ele já ter ocupado o cargo por duas vezes seguidas, sendo vedado um terceiro mandado subsequente aos dois primeiros.
Na decisão, em caráter liminar, o desembargador ressaltou que o atual Reitor já exerceu os dois mandados autorizados pela lei, de forma subsequente, situação que impede a sua reeleição e a própria candidatura, nos termos da legislação estadual da UEMA, reconhecendo assim a ilegalidade no ato impugnado.
“Com o fim do segundo mandado, o atual reitor tornou-se impedido de concorrer às ditas eleições. O fato de ele ter participado e ter sido escolhido para o cargo tornou a nula, pelo que, deve ser reconhecido e assegurado”, declarou o magistrado.
Fica anulado o ato de nomeação do reitor, José Augusto Silva Oliveira, e do vice-reitor, Gustavo Pereira da Costa, e ainda determina a nomeação de um reitor Interino, para, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, realizar uma nova eleição da mesa diretora da Universidade Estadual do Maranhão.
A decisão do desembargador Melo, entretanto, possui caráter provisório, em razão de ter sido proferida em sede de liminar e ainda cabe recurso da parte interessada, tendo sido estipulado o prazo de 48 horas para que a Governadora do Estado do Maranhão, autoridade contra a qual foi impetrado mandado de segurança, a cumpra.
(Asscom / TJMA)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

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VISITA AO SAMBAQUI DA BEIRADA -SAQUAREMA - RJ


O Sambaqui da Beirada, tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, encontra-se em excelentes condições de visitação, tanto para pesquisa científica, quanto para turismo. É um museu a céu aberto. Está devidamente cercado e preservado sendo hoje centro de visitação de estudiosos e escolares uma vez que lá estão preservados e expostos ao público, nos locais onde foram encontrados, três esqueletos de habitantes pré-históricos. O mais antigo dos três esqueletos foi datado, pelo método do carbono 14 adotado universalmente, em 4.520 anos antes do presente (AP).


A PALAVRA SAMBAQUI É DE ORIGEM INDÍGENA E SIGNIFICA TAMBÁ (concha) + KI (depósito)

Encontrados em quase toda a costa brasileira, os sambaquis apresentam-se sob a forma de pequenas elevações formadas sobretudo de restos de alimentos de origem animal (carapaças de moluscos, fragmentos de ossos de répteis, aves, peixes e mamíferos), esqueletos humanos, artefatos de pedra, concha e cerâmica, vestígio de fogueira e outras numerosas evidências da presença do homem primitivo na área litorânea da restinga.

ENDEREÇO (MUSEU DO SAMBAQUI DA BEIRADA): Rua do Sambaqui - Barra Nova – SAQUAREMA -RJ


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O QUE HÁ DE COMUM ENTRE MESOPOTÂMIA E EGITO?


O ser humano sempre se interessou pelo seu passado buscando em várias épocas, respostas às suas inquietações, suas incertezas, e também sobre sua essência. Tentando compreender tais questionamentos, lançou-se em uma empreendedora corrida em busca de sua origem e de seu desenvolvimento neste imenso planeta. Acerca dos primeiros grupos que ao longo de milênios organizaram-se em torno de um território sob uma ordem social e religiosa , fundamentados em leis próprias, com um sistema de escrita e com outras características, é que se formaram as primeiras civilizações, entre elas, os povos da Mesopotâmia e do Egito.
A Mesopotâmia fica numa região entre dois rios - o Tigres e os Eufrates - e por esta razão, à primeira vista, pode parecer um local de sobrevivência fácil e confortável, mas não foi bem assim. Por estar às margens de dois rios, esta região enfrentava várias inundações, principalmente na Baixa Mesopotâmia. Isto dificultava a agricultura. Mas justamente, por necessitar da intervenção humana sobre a natureza, é que os povos que habitavam tal região desenvolveram um sistema de irrigação, além da construção de diques e represas, que de certa foram "domaram" a natureza.
Outro aspecto interessante, diz respeito aos inúmeros povos que habitavam a antiga Mesopotâmia, entre eles, os acadianos e sumérios, que a princípio viviam em paz uns com os outros. Mas isto não durou muito tempo, seja pela invasão de outros povos, seja pelos conflitos entre eles que sucederam em idas e vindas no poder que era representado através das disnatias que duravam certo período, pois logo eram tomadas por outros povos. Algo relevente, é acentuar que os sumérios criaram as escrita e construiram as primeiras cidades de que a humanidade já ouviu falar, como Ur e Lagash. A união entre sumérios e acadianos resultou em duas ramificações - os assírios e babilônios. Os primeiros eram vistos como predatórios e militares, e os segundos, identificados pela sua cultura e pelo comércio.
No que diz respeito á cultura, e particularmente a religião, esta era a base de toda a civilizaçõe mesopotâmia. Existiam inúmeros deuses, uns mais superiores que outros e com características humanas. Eles eram os "verdadeiros donos da terra", os homens eram apenas subordinados, criados para servir. Os povos da Mesopotâmia eram extremamente religiosos, criavam mitos sobre a sua origem, inclusive mitos que se  assemelhavam aos contados na Bíblia, onde descrevem o homem vindo do pó e recebendo o sopro da vida para exercer na terra a vontade de seu superior.
Em linhas gerais, a civilização mesopotâmica se destacou pelo deesenvolvimento da agricultura, da escrita, da religiosidade, e principalmente pela implementação das cidades - um legado para a humanidade.
Outra região em destaque é o Egito, com imensos vales que acompanhavam o Rio Nilo, situado no canto Nordeste da África. Algo relevente é destacar que por muito tempo acreditava-se que o Egito fosse uma dádiva do Nilo, mas sem a interferência do homem na tentativa de se adequar às condições e de até criá-las para a sua sobrevivência, jamais uma civilização como a egípcia teria se desenvolvido. Para tanto, fez-se necessário um trabalho sistemático e intenso de toda a população, pois mesmo que o Nilo oferecesse algumas condições favoráveis, era imprenscindível compreendê-las e alterá-las conforme a necessidade.
A civilização egípicia teve seus reis chamados Faraós, e assim como na Mesopotâmia, várias sucessões de dinastias se estendiam por vários períodos. Tais reis eram identificados com vários deuses, e acreditava-se até, que o Faraó podia morrer como humano, mas não como deus-vivo. Interessante destacar a mesclagem no Egito que fundia deusees, reis e o rio Nilo, pois toda a vida girava em torno da intervenção dos deuses sobre as colheitas, por exemplo.
Outro ponto em destaque é a escrita desenvolvida no Egito - chamada hieroglífica - que a princípios ornavam templos e túmulos, representavam deuses, animais, seres humanos, etc. A implementação de tal escrita servia tanto para o registro do cotidiano, como para afirmar a relevância dos reis e da submissão a eles.
Em vista dos aspectos destacados, observa-se uma certa similaridade entre os povos da Mesopotâmia e do Egito; ambos desenvolveram-se às margens de rios e tiveram que ao longo do tempo, observá-lo, afim de descobrir a melhor forma de usufruir de seus benefícios, bem como de criar condições favoráveis no meio do caos gerado pelas cheias comprometendo a vida da terra e de seus habitantes.
Seja como for, se pela agricultura, escrita, religiosidade, tantos os egípcios quanto os mesopotâmicos encontaram meios de se organizar coletivamente, buscando vencer as intempéries de sua existência, elegendo reis, criando deuses que pudessem ao menos tentar responder às inúmeras inquietações geradas a cada moviemento da vida