GIRO DA HISTÓRIA
Pra quem acredita no planeta, nas pessoas e na linguagem como meio de inclusão, este é o lugar pra descansar e ter devaneios! Por isto, o maior desejo que posso transmitir a você, é que deseje integrar-se à humanidade para juntos trilhamos a unimultiplicidade. Façamos do globo terrestre, um templo do encontro dos seres humanos: – a casa da humanidade -.
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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Desembargador anula eleição de reitor da Uema
A anulação das eleições deu-se em uma decisão originada de mandado de segurança, onde uma professora concorrente para o cargo de reitora questionou a impossibilidade de o atual reitor – José Augusto Silva Oliveira – participar do processo eleitoral, em razão de ele já ter ocupado o cargo por duas vezes seguidas, sendo vedado um terceiro mandado subsequente aos dois primeiros.
Na decisão, em caráter liminar, o desembargador ressaltou que o atual Reitor já exerceu os dois mandados autorizados pela lei, de forma subsequente, situação que impede a sua reeleição e a própria candidatura, nos termos da legislação estadual da UEMA, reconhecendo assim a ilegalidade no ato impugnado.
“Com o fim do segundo mandado, o atual reitor tornou-se impedido de concorrer às ditas eleições. O fato de ele ter participado e ter sido escolhido para o cargo tornou a nula, pelo que, deve ser reconhecido e assegurado”, declarou o magistrado.
Fica anulado o ato de nomeação do reitor, José Augusto Silva Oliveira, e do vice-reitor, Gustavo Pereira da Costa, e ainda determina a nomeação de um reitor Interino, para, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, realizar uma nova eleição da mesa diretora da Universidade Estadual do Maranhão.
A decisão do desembargador Melo, entretanto, possui caráter provisório, em razão de ter sido proferida em sede de liminar e ainda cabe recurso da parte interessada, tendo sido estipulado o prazo de 48 horas para que a Governadora do Estado do Maranhão, autoridade contra a qual foi impetrado mandado de segurança, a cumpra.
(Asscom / TJMA)
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
VISITA AO SAMBAQUI DA BEIRADA -SAQUAREMA - RJ
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
O QUE HÁ DE COMUM ENTRE MESOPOTÂMIA E EGITO?
O ser humano sempre se interessou pelo seu passado buscando em várias épocas, respostas às suas inquietações, suas incertezas, e também sobre sua essência. Tentando compreender tais questionamentos, lançou-se em uma empreendedora corrida em busca de sua origem e de seu desenvolvimento neste imenso planeta. Acerca dos primeiros grupos que ao longo de milênios organizaram-se em torno de um território sob uma ordem social e religiosa , fundamentados em leis próprias, com um sistema de escrita e com outras características, é que se formaram as primeiras civilizações, entre elas, os povos da Mesopotâmia e do Egito.
A Mesopotâmia fica numa região entre dois rios - o Tigres e os Eufrates - e por esta razão, à primeira vista, pode parecer um local de sobrevivência fácil e confortável, mas não foi bem assim. Por estar às margens de dois rios, esta região enfrentava várias inundações, principalmente na Baixa Mesopotâmia. Isto dificultava a agricultura. Mas justamente, por necessitar da intervenção humana sobre a natureza, é que os povos que habitavam tal região desenvolveram um sistema de irrigação, além da construção de diques e represas, que de certa foram "domaram" a natureza.
Outro aspecto interessante, diz respeito aos inúmeros povos que habitavam a antiga Mesopotâmia, entre eles, os acadianos e sumérios, que a princípio viviam em paz uns com os outros. Mas isto não durou muito tempo, seja pela invasão de outros povos, seja pelos conflitos entre eles que sucederam em idas e vindas no poder que era representado através das disnatias que duravam certo período, pois logo eram tomadas por outros povos. Algo relevente, é acentuar que os sumérios criaram as escrita e construiram as primeiras cidades de que a humanidade já ouviu falar, como Ur e Lagash. A união entre sumérios e acadianos resultou em duas ramificações - os assírios e babilônios. Os primeiros eram vistos como predatórios e militares, e os segundos, identificados pela sua cultura e pelo comércio.
No que diz respeito á cultura, e particularmente a religião, esta era a base de toda a civilizaçõe mesopotâmia. Existiam inúmeros deuses, uns mais superiores que outros e com características humanas. Eles eram os "verdadeiros donos da terra", os homens eram apenas subordinados, criados para servir. Os povos da Mesopotâmia eram extremamente religiosos, criavam mitos sobre a sua origem, inclusive mitos que se assemelhavam aos contados na Bíblia, onde descrevem o homem vindo do pó e recebendo o sopro da vida para exercer na terra a vontade de seu superior.
Em linhas gerais, a civilização mesopotâmica se destacou pelo deesenvolvimento da agricultura, da escrita, da religiosidade, e principalmente pela implementação das cidades - um legado para a humanidade.
Outra região em destaque é o Egito, com imensos vales que acompanhavam o Rio Nilo, situado no canto Nordeste da África. Algo relevente é destacar que por muito tempo acreditava-se que o Egito fosse uma dádiva do Nilo, mas sem a interferência do homem na tentativa de se adequar às condições e de até criá-las para a sua sobrevivência, jamais uma civilização como a egípcia teria se desenvolvido. Para tanto, fez-se necessário um trabalho sistemático e intenso de toda a população, pois mesmo que o Nilo oferecesse algumas condições favoráveis, era imprenscindível compreendê-las e alterá-las conforme a necessidade.
A civilização egípicia teve seus reis chamados Faraós, e assim como na Mesopotâmia, várias sucessões de dinastias se estendiam por vários períodos. Tais reis eram identificados com vários deuses, e acreditava-se até, que o Faraó podia morrer como humano, mas não como deus-vivo. Interessante destacar a mesclagem no Egito que fundia deusees, reis e o rio Nilo, pois toda a vida girava em torno da intervenção dos deuses sobre as colheitas, por exemplo.
Outro ponto em destaque é a escrita desenvolvida no Egito - chamada hieroglífica - que a princípios ornavam templos e túmulos, representavam deuses, animais, seres humanos, etc. A implementação de tal escrita servia tanto para o registro do cotidiano, como para afirmar a relevância dos reis e da submissão a eles.
Em vista dos aspectos destacados, observa-se uma certa similaridade entre os povos da Mesopotâmia e do Egito; ambos desenvolveram-se às margens de rios e tiveram que ao longo do tempo, observá-lo, afim de descobrir a melhor forma de usufruir de seus benefícios, bem como de criar condições favoráveis no meio do caos gerado pelas cheias comprometendo a vida da terra e de seus habitantes.
Seja como for, se pela agricultura, escrita, religiosidade, tantos os egípcios quanto os mesopotâmicos encontaram meios de se organizar coletivamente, buscando vencer as intempéries de sua existência, elegendo reis, criando deuses que pudessem ao menos tentar responder às inúmeras inquietações geradas a cada moviemento da vida
sexta-feira, 12 de março de 2010
Imigração Escrava da Globalização
O fenômeno da globalização, tão constante, atualmente, tem levado milhares de pessoas a deixarem seu país de origem atraídas por empresários que enganosamente prometem boas condições de trabalho. Essa imigração tem gerado um novo tipo de escravidão, com características peculiares, definido pela Organização Internacional do Trabalho como “Escravos da Globalização”.
Com a aceleração do desenvolvimento tecnológico o desemprego tornou-se crescente e crônico, produzindo dessa forma uma fábrica de excluídos, ficando evidente que a procura por empregos é desigual às vagas oferecidas. Nessa corrida desenfreada surgem ofertas aparentemente milagrosas que acabam por desencadear um fluxo de pessoas a diferentes nações pelo mundo.
No limite, a procura por empregos agrava-se quando milhares de pessoas imigram de forma ilegal, sofrendo inúmeros riscos e humilhações, submetendo-se ao trabalho escravo com baixos salários, condições desprezíveis de sobrevivência, tendo que recorrer, por exemplo, à prostituição.
Tendo em vista os aspectos observados, percebe-se um colapso na procura por empregos, aumentando dessa forma, a fileira dos oprimidos resultantes do sistema econômico vigente, estimulando assim, o renascimento do trabalho escravo, fato que tem gerado indignação e inconformidade nos quatro cantos do mundo.
sábado, 30 de maio de 2009
QUE ALÍVIO!!!!
Eram surpreendentes os finais de semana na casa da tia Vera. Adorava visitar o porão, escondida claro, e ficar horas e horas observando as compotas onde viviam as cobras do Julinho. Era tudo fascinante. Tinha uma que me olhava e parecia que a qualquer momento fosse saltar de dentro da compota pronta a me engolir. Certo dia algo deu errado.
- Por que eu não posso pegar, tia?
- Ai que nojo! Eca! Você não está vendo que não dá pra pegar?
- Dá sim, tia!
- Fique quieta, menina! Sente-se aí e espere que vou chamar o Julinho.
Era como se duas Bias estivessem em minha cabeça. Uma me dizia: - Faça o que a tia Vera mandou! Fique quieta! Obedeça! E a outra Bia, bem mais parecida comigo, me dizia: - Que nada, sua boba! Vá depressa antes que ela volte!
Chorava e me descabelava ao me ver naquela situação conflitante. O tempo passava e nada da tia Vera voltar. Foi então que pulei da cadeira, olhei para os lados pra me certificar que ninguém me veria e corri mais que depressa pra ver aquilo de perto.
Quando cheguei à escada que dava pro porão senti um arrepio, não sei se de medo do que me aguardava ou do castigo que tia Vera me daria por mais uma travessura, mas já que estava a um passo da “dita cuja” resolvi descer pra ver.
Que estrago! Era caquinho de vidro pra todo lado. Sem pensar, corri pra evitar que meu coelhinho fosse engolido pela cobra que vivia na compota do Julinho.
Eu disse pra tia Vera que dava pra pegar. Já pensou se eu não corresse pra salvar meu coelhinho de pelúcia?
quinta-feira, 14 de maio de 2009
A natureza responde às agressões sofridas ao longo dos séculos e faz com que famílias inteiras fiquem desalojadas e desprovidas das necessidades básicas.